INFOGRÁFICO DO CAFÉ – MÉTODOS DE PREPARO
Qual é o melhor método de preparo de café? É com esta pergunta que inauguramos uma série especial de infográficos dedicada com exclusividade ao grão. Para responder a pergunta de forma fiel, é necessário considerar uma equação:
Complexidade de aromas e sabores do café + Diferentes resultados na xícara provenientes de utensílios + Suas preferências = CAFÉ PERFEITO. Continuar lendo...
Plantas que podem ser cultivadas em casa e que funcionam como purificadores de ar
Essas plantas, além de tornarem mais agradável o ambiente, ainda vão purificar o ar que você respira
Gerbera (
Gerbera jamesonii) - essa que possui uma flor brilhante é eficiente na remoção de
tricloroetileno e na filtragem do benzeno. Coloque-a na sua lavanderia ou quarto porque são ambientes em que normalmente há bastante luz;
Crisântemo (
Chrysanthemum morifolium) - as flores da planta ajudam a filtrar o benzeno. Uma dica: se você quiser incentivar os gomos a se abrirem, basta colocá-la perto de uma janela aberta em que haja incidência de luz solar;
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Fonte: http://www.ecycle.com.br
2012
VIABILIDADE ECONÔMICA DA CAFEICULTURA NA REGIÃO SERRANA
A cafeicultura seja ela empresarial ou familiar, assim como
todas as outras atividades agropecuárias, além das incertezas do tempo se
submete aos humores do mercado tanto interno quanto externo, uma vez que o
produto é uma commoditie negociada em bolsas internacionais, impossibilitando
nossa interferência de alguma forma nas cotações. Neste contexto,
a busca da diminuição de custos, aumento de produtividade e valorização do
produto são formas de dar sustentabilidade econômica à exploração. Neste item
os custos com adubações e colheita são os principais componentes do custo total
de produção. Os custos com fertilização e correção do solo podem ser reduzidos
ao se utilizar criteriosamente a análise de solos, recurso de baixo custo e que
pode racionalizar a quantidade de fertilizantes a ser aplicada à lavoura para obtenção da máxima
produtividade possível. Esses custos podem também ser reduzidos com o uso de
subprodutos (cascas e palha do café) para corrigir deficiências nutricionais. Cada tonelada de palha de café possui 17 kg de
nitrogênio, 1 kg de fósforo e 32 kg de potássio. A preços atuais isto
representa aproximadamente R$100,00. Levando-se em conta que entre 45 e 55% da
produção é palha e que para produtividade média de 2,5 ton/ha, chegamos a um
valor de R$ 250,00 por ha/ano. Além deste ganho, há ainda o efeito benéfico da
matéria orgânica para a biologia dos solos e retenção de umidade. Atualmente a
palha tem sido utilizada como fonte de energia nos secadores das próprias
fazendas em substituição ao eucalipto, sendo, porém, mais vantajoso
economicamente seu uso na fertilização quando comparado com o custo da
aquisição do eucalipto. A palha pode ainda ser enriquecida quando utilizada
como cama de frango, aumentando seu teor de nitrogênio e fósforo ou
participando do processo de compostagem, melhorando a qualidade de sua matéria
orgânica.
Relativamente aos custos de
colheita para nossa região que, pela topografia não permite uma mecanização
maior, deve-se fazer uso de máquinas derriçadoras manuais que aumentam bastante
o rendimento da mão de obra dos colhedores, reduzindo desta forma um dos
principais custos da cafeicultura. Há que se lembrar que o custo de mão-de-obra
é composto tanto pelo salário a ser pago
quanto pelos encargos trabalhistas que tem obrigatoriamente que ser
cumpridos. O despolpamento também reduz os serviços de terreiristas ao reduzir a área necessária para secagem do
café e também seu tempo de secagem, além de melhorar a qualidade da bebida.
Aliado à baixa de custos, devemos
buscar o aumento de produtividade das lavouras com adubações equilibradas, bom
controle de pragas, doenças e ervas daninhas, uso da irrigação para áreas
menores, utilização de cultivares mais produtivos e diminuição de espaçamento
entre plantas. A qualidade da produção também deve ser buscada sempre,
agregando valor à produção e abrindo novos mercados consumidores mais exigentes
e melhor remuneradores.
Agindo racionalmente e fazendo
contas de todos os recursos envolvidos na produção de café, tentaremos fechar a
contabilidade da atividade no azul, uma vez que os custos de produção tem uma
tendência sempre ascendente e as cotações do produto nem sempre seguem esta
lógica, tornando muitas vezes a atividade sem retorno adequado ao produtorl,
causando dificuldades de caixa ao empreendimento rural.
Engº Agrônomo Marcos Belo Costa Ferreira
Escritório Regional Serrano
EMATER-RIO
(22)2533-1350
A CAFEICULTURA NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO
Uma das primeiras atividades
econômicas do território fluminense, a cafeicultura que já foi uma das
explorações que mais causou danos ambientais ao necessitar de desmatamento de
grandes áreas para sua instalação, hoje, pode-se dizer, que é uma boa
alternativa de produção econômica aliada à preservação ambiental. Isto decorre
do fato de que a atividade por ser perene não necessita de revolvimento do solo
a cada safra, o que por si só já é uma grande vantagem nas nossas condições de
topografia. Como os plantios mais recentes são feitos em curvas de nível, não
há o escorrimento de água e solo que tantos danos causam aos morros e aos
cursos dágua, entupidos pelo assoreamento das camadas mais férteis dos terrenos
declivosos. Outra característica interessante é o fato de que o café suporta um
sombreamento de até 30% sem perdas consideráveis à produção, sendo até benéfico
às plantas, uma vez que em sua origem (Etiópia) era desta forma que se desenvolviam
as populações originais da rubiácea. Esta aptidão permite a sua exploração em
sistema de agrofloresta (SAF), sendo, portanto, uma alternativa de recuperação
ambiental de áreas degradadas. Na questão hídrica, da mesma forma que uma mata
absorve grande quantidade de água das chuvas e permite sua infiltração lenta no
solo, uma lavoura de café também absorve o excesso de chuvas e o distribui
forma equilibrada e lenta, evitando escorrimento e erosões.
Sendo uma atividade altamente
demandante de mão-de-obra, principalmente na colheita, gera um grande e
benéfico impacto socioeconômico regional, criando direta e indiretamente inúmeros
postos de trabalho no campo, fazendo girar o comércio e serviços dos pequenos
municípios que ainda desenvolvem a atividade.
Atualmente a atividade se
ressente de dois alguns fatores que afetam sua rentabilidade e sua
sustentabilidade. A produtividade das lavouras muitas vezes é afetada pela
deficiência no controle de pragas e doenças, uso de cultivares defasadas, baixa
população de plantas por hectare, adubações e correções de solo incorretas ou
insuficientes. A questão da necessidade de grande contingente de trabalhadores
para seus tratos e colheitas, obriga os produtores maiores a buscá-los em distâncias
cada vez maiores, até em outros estados, encarecendo os custos deste item. Por
outro lado, as cotações do produto ao acompanharem o preço ditado pelo mercado
de commodities, muitas vezes tornam a atividade pouco lucrativa ou até gerando
prejuízos aos produtores que a ela se dedicam.
Apesar de todos estes percalços,
a atividade cafeeira ainda é desenvolvida em um grande número de pequenas
propriedades familiares da região gerando renda e importantes postos de
trabalho no meio rural. Isto se explica pelo fato de que a cafeicultura
familiar ao se utilizar preponderantemente mão de obra própria, todo ou a maior
parte do custo com este item é apropriado pela família, não sendo considerado
na verdade um custo e sim uma remuneração.
A atividade propicia ainda
integração com outras existentes na propriedade como por exemplo fruticultura,
olericultura, avicultura, pecuária, silvicultura entre outras diversificando as
fontes de renda do produtor e dando segurança financeira ao empreendimento
familiar.
A importância da cafeicultura já
foi tamanha no nosso estado e na nossa região que além de aparecer o ramo de
café no brasão de vários municípios, também aparece no brasão estadual,
caracterizando a vocação do estado para a cultura. Apesar da perda de
importância da atividade ao longo do tempo, ela ainda viabiliza um grande
número de pequenas propriedades que a ela se dedicam, sendo desta forma uma
atividade que deve ser estimulada e apoiada seja em termos de crédito
apropriado, assistência técnica ou estruturas de beneficiamento, armazenagem e
comercialização.
Engº Agrônomo Marcos Belo Costa
Ferreira
Escritório Regional Serrano
EMATER-RIO
(22)2533-1350
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